abril 20, 2020

Se eu morrer amanhã está tudo certo!

Não quero mais briga, nem com você e nem com ninguém.

Quero que a  paz me encontre meditando, cantando uma música que acabei de descobrir, revendo alguns projetos, bebendo uma taça de vinho ou cuidando das minhas orquídeas.

Quero passar os dias sem expectativa de nada, apenas vivendo cada dia de maneira única e positiva.

Quero a liberdade de ir e vir sem laços, pesos e sem compromisso com nada e nem ninguém.

Quero pensar e decidir por conta própria.

Quero aqui no meu canto assumir distâncias psicológicas necessárias para encontrar meu verdadeiro EU.

E depois desta fase pelos caminhos interiores, de busca e encontro, quero  estar disposta a beber de todas as fontes.

Sendo sem qualquer arrogância eu mesma. Pois como disse Nietzsche: temos que nos livrar do mau hábito de querer concordar com todos.

A necessidade de buscar aprovação e aceitação pode nos afastar de nós mesmos, foi o que fiz e não desejo repetir. Não quero mais apagar meus sonhos em nome de algo ou alguém.

Sim eu sou diferente desde sempre. Ontem novamente me reafirmaram isso, é nítido para todos, mas não era claro pra mim.

Hoje sei que é preciso muita força e coragem, suportar as críticas em nome de uma independência que sempre busquei, mas que as pessoas não entendem, então acham que é bobagem ou tolice, demosntrando seus próprios conflitos.

Não posso mais deixar que definam por mim o que é bom ou ruim, me rotular, me impedir de ver as coisas como vejo, com uma vasta complexidade, mas ao mesmo tempo tudo tão simples por conta do entendimento adquirido.

Não quero mais conflitos desnecessários...

Nunca gostei de brigas, não será agora.

Quero harmonia, quero paz, se eu morrer amanhã terá valido a pena todos os esforços que fiz para me manter assim, como estou hoje.

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 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.