junho 23, 2020

Nada é por acaso

Os acasos nunca foram por acaso.

Porém, para perceber as entrelinhas sem qualquer julgamento, você precisa estar conectado a algo maior e mais consistente que somente beleza, corpos e um sorriso.

São poucos os que nos vêem. São poucos os que nos ouvem. São bem poucos os que estão no mesmo momento.

E a gente reconhece os semelhantes no ritmo, não se tem pressa pois não há ansiedade.

Não há pressão porque as coisas são claras.

Não há expectativa porque existe responsabilidade afetiva.

Não há desconfiança porque não há brechas para devaneios.

Não há necessidade de jogar, de se sobrepor, porque a gente sabe onde tudo isso dá. 

As fragilidades são expostas sem medo, pois não há receio de se dizer como as coisas funcionam ou não.

Somos o que somos e quem somos.

Quer coisa mais linda que isso? 


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 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.