É domingo de novo.
Como sempre sou lenta de manhã.Faz sol. Céu azul. Abro as cortinas, as janelas, coloco uma música que me remete a esta cena, porque com certeza vou me lembrar dela um dia.
Tem coisas gostosas para o café da manhã. A pia enche. As almofadas saem do lugar. Há vida!
Gosto assim, das coisas no lugar e depois fora de seus lugares.
Não há pressa. Não há ansiedade em apressar nada. Não é preciso registrar nada, mas por força do hábito, já o fiz. Porém, desnecessário.
Para onde vamos? Não sei.
Nem você sabe. Mas de qualquer maneira, estamos seguindo e é isso que importa.
Ninguém precisa impressionar ninguém. Nem paparicar. Nem potencializar nada. Há apenas o cuidado de se respeitar as feridas do outro e não ser mais uma.
Sempre deve existir alguma delicadeza mediante alguém ferido.
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