junho 07, 2020

Domingo

É domingo de novo.

Como sempre sou lenta de manhã.Faz sol. Céu azul. Abro as cortinas, as janelas, coloco uma música que me remete a esta cena, porque com certeza vou me lembrar dela um dia.

Tem coisas gostosas para o café da manhã. A pia enche. As almofadas saem do lugar. Há vida!

Gosto assim, das coisas no lugar e depois fora de seus lugares.

Não há pressa. Não há ansiedade em apressar nada. Não é preciso registrar nada, mas por força do hábito, já o fiz. Porém, desnecessário.

Para onde vamos? Não sei.

Nem você sabe. Mas de qualquer maneira, estamos seguindo e é isso que importa.

Ninguém precisa impressionar ninguém. Nem paparicar. Nem potencializar nada. Há apenas o cuidado de se respeitar as feridas do outro e não ser mais uma.

Sempre deve existir alguma delicadeza mediante alguém ferido.





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 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.