maio 06, 2020

Quantas e quantas vezes eu me esforcei para entender tanta coisa.

Buscando compreensões desnecessárias diante da imensidão que é amar.

Onde nada é muito certo e nem errado.

Neste campo de sentimentos imensuráveis, onde a fantasia se mistura rapidamente com a realidade.

Onde as alegrias se complementam e triplicam.

Nos momentos em que estivemos alinhados, foi algo surreal.

Porém, o amor quando não supera seus carnavais, acaba cinza e com a ressaca amargando a boca e o coração.

Eu sem muita didática e você sem muita noção.

Foi bonita a grandeza com que avançou os dias, mas foi triste quando se perdeu pelos silêncios e distrações.

Respiramos pouco. Pesou.

Perdi meu confidente, amigo, amado...

Aquele com quem eu não me sentia boba em sonhar, não me sentia julgada por nada, até porque a gente estava ali na mesma linha da loucura.

Era tanto que todo resto era pouco.

E como não tivemos todas as respostas, acabou.



Um comentário:

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.