fevereiro 26, 2020

Cinzas

Quinze horas depois e já é quarta-feira de cinzas.

E a reflexão da nossa quase obrigação de recordar a passageira, transitória e efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

A morte que nos faz valorizar a vida e quem temos na vida.

A morte que nos obriga à renovação e melhora.

A morte que nos desperta para o que é realmente importante.

Descobrir luz no breu.

Nos livrar das condenações, rancores, dores e sombras.

Da mesquinhez.

Quando tudo é ruína, tristeza, frio, escuridão, só nos resta acessar nossas maiores forças para como fênix, renascer das cinzas.

Aumentar o campo de visão e perceber que há muitas coisas que não via.

Ressignificar emoções, sentimentos e a própria vida que segue, sempre esperando mais de nós.

Um comentário:

  1. Schopenhauer apresenta a morte como pedra chave para a filosofia. Enquanto a mesma permanece desconhecida o homem vive de forma tranquila e é o conhecimento de sua existência e a percepção de que se é finito que o torna temente ao tal evento...

    Se você está falando de amor, amor é energia, não se "mata" amor... Pode existir a decepção, fato, mas não existe o "assassinato" desse sentimento... Saiba...

    Mas se vc está falando da morte do corpo fisico, é como diz o Budismo, a morte nao existe, uma vez que você está vivo, e quando ela existir, você já não mais existirá, então, não tem porque temer o que nao existe...

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 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.