Interessava-lhe inteirezas.
Fracionou a vida em partes e a elas todas foi dando a devida atenção.
Queria ser mais do que um dia já foi.
Um amigo lhe disse: querer muito as vezes atrapalha, nos gera frustrações.
Mas não, nada dela era exagerado.
Voltou para o chão. Ponderava gestos e palavras.
Nunca foi de abrir muito a vida. O que era escancarada era a alegria.
No dia em que roubaram-lhe o riso, ela se calou.
E depurou tudo.
Até então, nada a havia decepcionado tanto.
Hoje, cuida das expectativas para não adoecer.
Tornou-se o centro da sua existência, com ego controlado.
Não quer perder o que ainda sobrou-lhe de humanidade.
Sonha com mais.
São sempre grandes sonhos.
Disseram-lhe também: você quer tudo!
Não sabem que esse tudo que contei, é apenas uma pequena parte!
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