fevereiro 14, 2022

 O vento soprava forte, mas o sol aquecia a pele num canto descoberto.

 Eu corei de calor e pela quantidade de perguntas.

 O verde era tudo que a vista alcançava ao longe.

 O álcool subia, na mesma medida que os assuntos aumentavam.

 O álcool anestesiava, aliviava e trazia um certo entendimento de tudo, da vida, do tempo, do que preciso viver.

 Somos um tanto ocupados com a vida que decidimos ter.

 Somos estáveis. Financeiramente, emocionalmente e tudo mais.

 Somos belas personas, com muito assunto em comum.

 Dos meus defeitos todos, você sabe, a paciência não é o meu forte.

 Aprendi a não demonstrá-la, por força do cargo.

 Uma plenitude externa e uma impaciência interna.

 Organizei o meu caos. Você chegou e já estava tudo arrumado.

  Eu já me encontrava mais serena e conformada.

  Cansada. Mas ainda assim equilibrada.

  Gosto de brindar meus progressos, mesmo que não tenha nenhum significado para ninguém.

  Só eu sei de tudo que passei até chegar aqui.

  

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 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.