junho 07, 2020

Nunca precisei mostrar peitos, pernas ou o que quer que seja para mostrar meu valor.

Aliás acho que quem muito mostra, no fundo é bastante insegura(o) a respeito de seu próprio valor e da sua imagem.

Imagem...Vendem a imagem! Vendem a alma! Se vendem!

Eu sempre fui bem mais além nesses quesitos. Quero conhecer o que os olhos não vêem.

Presto atenção no que está por trás de alguns comportamentos...

Comportamentos revelam mesmo que não se diga uma palavra.

De 100% do que falei, 100% se concretizou.

Até porque não julgo, mas observar, isso faço e muito! E foi o que me trouxe expertise nesse aspecto, embora algumas coisas são óbvias demais. Mas esse é outro aspecto em que sou diferente, muitas coisas que são óbvias passam desapercebidas, mas não para mim.

Por isso às vezes recebo o título de “especial”.

Embora eu não me considere e nem leve muito a sério esse título.

Prefiro que me valorizem pelo que sou, inclusive com todos os meus defeitos, eles me colocam em um patamar de mais humana e portanto mais acessível, como todos deveriam ser.

Por saber do meu valor, não me permito mais qualquer tipo de inferioridade à minha pessoa, seja em que contexto for.

Se não posso ser eu, se não posso me expressar, se não posso “aparecer”, não posso também estar nos bastidores da vida de quem quer que seja.

Não precisa me jogar holofote, mas na sombra não fico mais.

Sou maior que isso, por muitas e outras, mas principalmente por não precisar ter vergonha de quem sou.










Domingo

É domingo de novo.

Como sempre sou lenta de manhã.Faz sol. Céu azul. Abro as cortinas, as janelas, coloco uma música que me remete a esta cena, porque com certeza vou me lembrar dela um dia.

Tem coisas gostosas para o café da manhã. A pia enche. As almofadas saem do lugar. Há vida!

Gosto assim, das coisas no lugar e depois fora de seus lugares.

Não há pressa. Não há ansiedade em apressar nada. Não é preciso registrar nada, mas por força do hábito, já o fiz. Porém, desnecessário.

Para onde vamos? Não sei.

Nem você sabe. Mas de qualquer maneira, estamos seguindo e é isso que importa.

Ninguém precisa impressionar ninguém. Nem paparicar. Nem potencializar nada. Há apenas o cuidado de se respeitar as feridas do outro e não ser mais uma.

Sempre deve existir alguma delicadeza mediante alguém ferido.





junho 04, 2020

Com você fui mansa, louca, loba, boba, menina, mulher, tonta...

Fui tudo que queria ser e o que jamais imaginei.

Fui amante, fui amada e abandonada.

Fui segura, insegura, fui feliz até onde nunca pensei ser, de maneiras variadas e sem qualquer resistência.

Fui muitas e todas que antes eram parte apenas das minhas fantasias.

Hoje sou a soma delas todas.

Com cuidado e parcimônia.

Nem tanto ao céu e nem tanto ao mar.

Meus pés estão colados no chão e é neste lugar que irão ficar pelo menos por enquanto.

Eu nunca me preocupei, sempre acreditei que não existiria mais ninguém depois de você.

Eu me enganei.

E agora estou me adaptando e conhecendo esta versão que me tornei.

Esta que me tornei desde o dia em que você me tirou para sempre da sua vida.

junho 03, 2020

Reza a lenda que quando você perdoa o feitiço se quebra.
Nem nhem nhem, coração, firulas, promessas, palavras...

A vida se constrói a partir da realidade, nua e crua.

Dos afetos ou falta deles.

Ninguém precisa impressionar ninguém, a verdade e a autenticidade é o que mais me fascina.

Seres iguais são muito óbvios, eu nunca gostei muito do “padrãozinho”.

E vou te dizer: já vou me mostrando que não é pra ter susto depois.

Sejamos verdadeiros, dá menos trabalho!


Me deixe livre para que eu possa ser eu mesma.

Ando com aflição de apertos, gosto de ar e preciso de espaço.

Eu me canso às vezes e quando isso acontece não desista, mas me deixa descansar.


Menos títulos, pois são temporários.

Mais humanidade, pois é o que fica.

Autocuidado em 24.05.2017

 Ah… Quisera eu poder definir um a um todos os sentimentos que me cercam. Ah… Se eu pudesse controlar o incontrolável. Se eu pudesse definir...