março 01, 2020

É aceitar que devo?

Que eu possa aceitar o que me emociona, mas nunca o que me entristece.

fevereiro 28, 2020

Eu nunca tive medo de amar.

O que sempre tive foi medo de amar quem desconhece este sentimento.
   Pelo que sonho, vivo.

" O que negas te subordina.
  O que aceitas te transforma."

   Carl Gustav Jung

fevereiro 27, 2020

Quando eu olho para trás é que consigo ver o quanto caminhei.

Talvez o grande triunfo da educação que recebi foi a de nunca querer ser mais, mas também nunca aceitar ser menos que ninguém.

Sempre caminhei não querendo me sobrepor, sempre busquei  a igualdade.

Nesta corrida da vida, não nego, sempre fui competitiva.

Mas sempre com ética, com diálogo, com trocas.

E hoje vejo que por querer aprender, me juntei aos fortes, aos que sabiam mais que eu, aos que tiveram melhores experiências que as minhas.

Foi assim que eu cresci e me desenvolvi.

Foi aceitando a minha ignorância que aprendi as lições mais importantes da minha vida.

Foi compreendendo os malefícios do ego que eu me obriguei a ser mais humilde.

Deu certo, mesmo quando haviam apostas que não daria.

E hoje quando me perguntam o que fiz para chegar até aqui, eu respondo que sempre estive com pessoas que nunca pararam e que eu assim como eles também não vou parar.

Não por ser insatisfeita nem crítica, mas sim por acreditar que sempre podemos mais.

E não estou falando só de TER, estou falando sobre SER também.




O dever de sonhar

Viver sem sonhos é como assistir um filme em preto e branco.

E não basta tê-los, agora vamos interpretar também.

Ah Dr. Alessandro, eu sou mulher de executar tarefas, de planejamento e de realizações.

Nada me motiva mais do que realizar o que um dia sonhei.

fevereiro 26, 2020

Sobre se perder para se encontrar

Se a gente soubesse tudo o que ia acontecer na nossa vida, qual seria a diferença entre nós  e um personagem num filme que está vivendo um roteiro?

O que existe de mais bonito é a capacidade de tomar decisões  e em tomando nossas decisões, criar nossa própria experiência.

Decisões diante do que quero sentir em relação à pessoas e situações.

Decisões mediante às decepções que a vida me apresentou.

A vida acontece nem sempre como eu quero, mas eu posso escolher lidar com o que acontece.

Ter a coragem e a oportunidade de não participar deste mundo como ele está,  mas fazer diferente.

A coragem de olhar para si e me enxergar com verdade, ver que o que estou fazendo não é o que eu gostaria de fazer, porque então eu continuo fazendo?

A vida é muito bonita para ficar no lugar de anestesia.

Experimentar mudar alguma coisa para constatar que existem infinitas possibilidades.


Cinzas

Quinze horas depois e já é quarta-feira de cinzas.

E a reflexão da nossa quase obrigação de recordar a passageira, transitória e efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

A morte que nos faz valorizar a vida e quem temos na vida.

A morte que nos obriga à renovação e melhora.

A morte que nos desperta para o que é realmente importante.

Descobrir luz no breu.

Nos livrar das condenações, rancores, dores e sombras.

Da mesquinhez.

Quando tudo é ruína, tristeza, frio, escuridão, só nos resta acessar nossas maiores forças para como fênix, renascer das cinzas.

Aumentar o campo de visão e perceber que há muitas coisas que não via.

Ressignificar emoções, sentimentos e a própria vida que segue, sempre esperando mais de nós.

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.