outubro 16, 2022

 A sensação de liberdade, o vento no rosto, o coração pulsante…

 Eu não me lembrava mais desta sensação. 

 Desde o acidente eu nunca mais pensei em nada que não fosse seguro.

 No carro as vezes abro os dois vidros da frente, o que me desarranja os cabelos e o vento me lembra como é bom tudo desarrumado também.

 Fiz o sinal da cruz, me ajeitei e segurei forte.

 A vida assim como a estrada, não tem garantias.

 Voltei diferente.

 

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 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.