maio 10, 2022

Inteireza

 Sob o tapete marron e através de cortinas verdes, é esse o meu olhar da janela.

 Meus olhos se perdem no horizonte que mistura o céu azul de um outono frio, mas ensolarado.

 O cheiro do mato, da grama, da terra, dos eucaliptos.

 A temperatura queima a minha pele e me arrepiam os pelos.

 O som do nada, o som do silêncio.

 Estar comigo é um presente que me dou vez ou outra quando a rotina não me massacra.

 Saio do automático para simplesmente estar na minha própria companhia, inteira.

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 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.