Preciso deste espaço para não me apegar ao que já foi.
Aceitar as tramas do tempo, que tudo mostra e nos é revelado.
Aceitar o que fui e o que não sou mais.
Fazer as pazes com a realidade nua e crua, como ela se apresenta.
Dói. Mas não vai doer para sempre.
Abrir as janelas e deixar o vento levar a energia estagnada.
Acender um incenso.
Circular.
Fluir.
E como na música: “pra que mentir, fingir que perdoou...”
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