novembro 15, 2020

 Preciso deste espaço para não me apegar ao que já foi.

Aceitar as tramas do tempo, que tudo mostra e nos é revelado.

Aceitar o que fui e o que não sou mais.

Fazer as pazes com a realidade nua e crua, como ela se apresenta.

Dói. Mas não vai doer para sempre.

Abrir as janelas e deixar o vento levar a energia estagnada.

Acender um incenso. 

Circular.

Fluir.

E como na música: “pra que mentir, fingir que perdoou...”




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Da ternura que um dia tive hoje sobrou muito pé no chão. Da amorosidade estampada nos meus olhos, ficaram rastros que passeiam vez ou outra....