Serei a sua maior incentivadora.
Talvez eu tenha entendido o que vim fazer por aqui.
Gosto de ver sorrisos de satisfação, gosto de ver como as pessoas se comportam nas vitórias.
É no conforto que conseguimos ver a cor da alma e do ego.
O que tenho sido para mim?
Tem sido tão diferente tudo, eu que sempre fui de muitos estímulos, tenho preferido a calma, o silêncio, a quietude.
Eu que sempre fui de tantos detalhes, me tornei uma minimalista.
Tenho sido para mim, o que fui com outros.
Tenho sentido um carinho em cuidar da vida sem tantas preocupações, sem pensar muito em amanhã e depois de amanhã.
Minha alma apressada se cansou.
Exausta, ela só quer um canto bom, um ombro para deitar e um ouvido atento.
Nas minhas conversas com Deus, ele sabe o que realmente me sustenta.
Há muito tempo me apego em mim, com todas as minhas forças.
Ainda não sei ao certo.
E talvez nem venha saber.
Entrego com alguma segurança algo que é tão meu.
Não tudo, nem tanto, nem muito.
Entrego a medida da minha generosidade, a medida da minha prudência comigo mesma, já que sou propensa a excessos.
Sei sobre a pessoa que me interessa.
Sei de mim, dos meus rumos e do caminho que trilho com tranquilidade.
Sem pressa, sem desespero, sem grandes apegos.
Mas caminhos bons. Que favorecem a mim e aos outros.
Porque caminhar sozinha nunca fez parte dos meus planos.
Negroni, wisky e cerveja foram as escolhas dele.
Eu fui de moscow mule sem álcool e água tônica saborizada.
Rimos muito.
E para a inveja de alguns nos beijamos muito.
Falamos bem das pessoas, apreciamos tantos sabores incríveis e cansados saímos à francesa.
Ainda tínhamos outra festa.
Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém. O que devo temer, é perder a mim mesma.