fevereiro 09, 2022

Vivendo e aprendendo a jogar

 Precisei passar pelo caos para ter um maior entendimento sobre mim.

 A vida fez a sua jogada, agora é o meu movimento.

 Respiro com calma e com alma.

 Porque embora a cidade me apresse, estou centrada.

 Nada e nem ninguém me distrai.

 Do que sou, do que preciso fazer, do que preciso entregar…

 Respiro profundamente pelo menos umas cinco vezes e já sinto um alívio dos pesos.

 A vida não me deu essa opção, mas foi uma escolha que fiz.

 Sei que as vezes vou na contramão do que todo mundo acredita. 

 E para todos aqueles que desacreditaram, está tudo aí.

 Para provar algo? 

 Nada mais do que pra mim mesma!

 

fevereiro 08, 2022

 Não me visita mais.

 Veio de passagem.

 Não fizemos mais  programas turísticos e gastronômicos.

 Não veio até a minha casa.

 Nem até os lugares próximos daqui.

 Não me visita mais.

 Mas de vez em quando, como hoje, aparece feliz nos meus sonhos.

 

fevereiro 07, 2022

 Fui encontrando nas palavras as minhas respostas.

 Sim, elas me encontram e me encontro nelas.

 É com elas também que toco as outras pessoas.

 E claro, já me tocaram também.

 Mas o que são palavras senão nosso sentimento escrito?

 Escrevo quando estou perdida, iludida e desiludida.

 Escrevo para revisitar meus momentos.

 Escrevo pelo prazer de colocar um pouco da minha sensibilidade para fora, para não me sufocar nela.

 Escrevo por alívio.

 Escrevo para diluir mágoa.

 Escrevo feliz e em busca de mais felicidade.

 Desde sempre gosto de palavras e dos seus significados.

 Desde muito cedo gosto de livros.

 E aprendi a ser como eles, abertos…

 Embora poucas pessoas me saibam ler.  

 


 De todas as distâncias que já experimentei, a emocional é a pior delas.

Nunca economizei “eu te amo” quando era o que eu realmente sentia.

Quando nos são cobrados os afetos não dados, há algo ali que precisa ser revisto.

Se não lhe dei, é porque o sentimento não existiu.

fevereiro 06, 2022

Preservo-te dos meus domingos.
Eles são a minha energia para a semana.
Preservo-te da leveza de um dia sem muita programação.
Aproveito a variação de humor para variar também a rotina e os lugares.
Se estou em casa estou bem, se estou na rua também.
Preservo-te da obrigatoriedade do descanso.
Dos meus passos mais lentos nestes dias em que paro, para simplesmente deixar de ser a observada para apenas observar.
Preservo-te da intimidade com meu tempo e espaço, para apenas na minha solitude sentir os aromas de casa, as texturas e cores locais.
Preservo-te de uma vida com sabores, carboidratos e doces.
Preservo-te de momentos mágicos e cheios de ternura.
Para que você viva a sua liberdade, como sempre quis.

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.