Luto contra o sono.
Isso já não é de hoje, mas tem se agravado.
Quero viver.
Quero os silêncios das madrugadas.
Quero me ouvir um pouco.
Eu gosto do que eu ouço quando a cidade silencia.
Luto contra o sono.
Isso já não é de hoje, mas tem se agravado.
Quero viver.
Quero os silêncios das madrugadas.
Quero me ouvir um pouco.
Eu gosto do que eu ouço quando a cidade silencia.
Não me faltam assuntos para minha escrita terapêutica.
Penso no que a vida fez de mim.
Incomodei tanta gente sendo autêntica e sendo eu mesma, que hoje a única pessoa para quem me mostro inteira é pra mim mesma, no máximo, para o meu terapeuta.
Para os outros, eles têm os fragmentos que cultivam.
Muito ou pouco, é no que me transformei.
Já não te respondo porque não sou de iludir ninguém.
Se fui clara demais, me perdoe.
Ainda me surpreendo com algumas coisas, mas nada que me emocione.
Não estou brincando, eu não tenho mais tempo.
E o que não me emociona em conjunto com a minha falta de tempo, só aumentam o meu foco.
Não quero mais beber nada com você, nem vinho, nem cerveja, nem água...
Minha adega está cheia, na minha geladeira tem cerveja e minha sede acabou.
E sigo firme no meu propósito, não quero mais magoar ninguém, assim como não quero mais ser magoada.
E não estou com o coração trancado, ele apenas não está aberto para você.
Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém. O que devo temer, é perder a mim mesma.