A maturidade traz algo que a juventude nos tira.
A ânsia é de viver, não de impressionar.
De todas as minhas histórias, todas tiveram a sua importância.
Do que fazer, do que não fazer mais...
Elas dizem mais sobre mim e sobre o meu momento do que sobre o outro.
Elas dizem tudo que um dia eu não quis ouvir.
Tudo que joguei para debaixo do tapete, volta e meia retorna.
Então é aí que você entra, me ajudando na limpeza.
Essa postura de ser forte o tempo todo, me gerou tantos machucados.
Hoje as respostas são mais rápidas, fica bem claro o espaço permitido ao outro.
Chegue mais perto ou vá para bem longe.
Essa coisa de seguir o coração já era, coração é apenas um órgão que bombeia o sangue.
É como te falei, adotei novos critérios.
O que houve de um ano pra cá?
Muita, muita coisa.
Ainda me parece difícil confiar e acreditar no que me dizem, embora hoje eu saiba muito mais sobre o meu próprio valor.
Confio em mim. Mas não confio no outro.
Construí muros altos, mantive distância bem segura de tudo que se aproximou.
Me tornei ainda mais seletiva.
Eu não sou de guardar mágoa de ninguém, mas boa memória eu tenho.
Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém. O que devo temer, é perder a mim mesma.