Depois de tudo, restou nada.

Nada que justifique a continuação ou o recomeço.

Logo as coisas perderão o sentido, até porque o sofrimento nos esgota de tal forma, que quando ele

cessa vira um alívio.

Mas o fato de termos conseguido falar e sermos ouvidos sem ofensas já demostra grande sinal de

evolução.

Há que se ter generosidade até onde não cabe mais nem uma sílaba.

Há que se ter compreensão se quisermos ser compreendidos.

Há que se ter amor mesmo quando você precisa amar de uma maneira diferente da que estava

acostumada.

E principalmente há que se confiar que tudo que chega ou parte, tem sempre alguma razão.

Sigamos sem olhar para trás.

Há sempre algo reservado para os que agem como gostaria que agissem.

Há sempre algo além do que nós mesmos um  dia possamos imaginar.

Te vejo tão ferido, mas também estou.

Te sinto tão competitivo, que desisto de qualquer coisa que faça pensar que estou perdendo ou ganhando.

Nem sempre ganhar é ganhar, nem sempre perder é perder...

SATYA - O segundo yama

Satya significa verdade, veracidade em sânscrito.

Os meus pensamentos, as minhas ações, as minhas palavras estão alinhadas com algo que é maior do eu?

Com algo que é maior que este ego, que este corpo, que esta mente?

Quando eu ajo com a verdade. algumas coisas que são ilusórias ou desnecessárias elas vão embora.

E às vezes estas coisas que vão embora, não são só coisas, são pessoas, são situações, objetos, sentimentos, palavras, hábitos que costumávamos ter...

Estas coisas se dissolvem diante da verdade.

Porém ao  se expressar  devemos levar em consideração a capacidade do outro de acolher, compreender  ou aceitar a verdade.

um dia...

E um dia você acorda diferente.

E compreende que todos têm o direito de ser quem quiserem ser, assim como você também tem esse direito adquirido.

E então você deixa de se preocupar por não ser compreendida e passa a entender a si própria.

Você compreende que ninguém é obrigado a receber o seu amor e se concentra a oferecer a quem anseia por ele.

Você deixa todas as inseguranças de lado e passa a confiar em você.

E descobre que não deve desistir de dar sempre o seu melhor, mas também não deve insistir para sempre.

Você apenas faz aquilo que acredita e não mais aquilo que te provocava a fazer.

As coisas vão ficando simples, fluidas e leves.

Não há expectativa e portanto nenhuma frustração.

Você retorna ao seu centro, ao ponto em que nunca deveria ter saído, você respira sem esforço e os movimentos são espontâneos.

E de novo você sorri para a vida e a vida sorri para você.

O melhor está por vir

Sobre o paradoxo da vida...

Às vezes você se esforça, às vezes você abre mão, mas sempre acreditando no melhor.

É aceitar que devo?

Que eu possa aceitar o que me emociona, mas nunca o que me entristece.

Eu nunca tive medo de amar.

O que sempre tive foi medo de amar quem desconhece este sentimento.