Desculpas são palavras que dizemos aos outros e para nós mesmos tentando nos convencer ou convencer alguém de alguma coisa.
Não há problema em não querer fazer determinadas coisas, a gente só precisa como adultos assumir nossas próprias decisões e não colocar a decisão nas mãos do outro.
Porque quando a gente quer algo, existe um movimento, não apenas devaneios.
Só que os movimentos dão trabalho, exigem da gente, causam algum desgaste, mas no final são extremamente compensadores.
Há quem queira pagar o preço, há quem não.
Durante um tempo eu também me dei algumas desculpas.
"Ele é mais novo que eu." Mas e daí se fui eu a escolhida...
"Eu não posso dar filhos à ele" Ué, podemos adotar...
"Tem a questão da distância." Nada que 3 horas não resolvam...
Eu fui vendo que ao longo do tempo todas as minhas "desculpas" foram tomando as devidas proporções, ou seja, a que eu dava à elas.
Tudo está em nós, digo e repito.
Nos falta a consciência de estar presente quando existe a presença, isso eu chamo de intensidade.
E para as minhas inseguranças, faltaram movimentos e sobraram desculpas.
O que tenho percebido ao longo dos anos é que devemos ter atitude perante a vida, é isso que ela espera de nós. Ela espera que a gente evolua, que a gente não repita os mesmos erros, mas se por acaso acontecer, que a gente tenha alguém que nos abrace e diga: "não tenha medo, estou com você"
É preciso empatia e compaixão para se colocar no lugar do outro.
É preciso amor no sentido mais amplo.
É preciso querer ser alguém melhor para si e para os outros.
É sair do lugar comum. É isso quando digo que desejo ser uma pessoa melhor.
Não é competir quem fere mais, mas se retirar no momento em que houver esta vontade.
É ser responsável afetivamente e contribuir para o bem estar emocional do outro.
Não cabem aí desculpas, cabem ações.
Desculpa é jogar para o outro o fato de não fazer algo.
Ação é fazer junto.
Desculpa é jogar a culpa para a próxima encarnação.
Ação é fazer o melhor HOJE.
Desculpa é fim.
Ação não é uma volta simplesmente, é um recomeço.
fevereiro 10, 2020
janeiro 14, 2020
Vou sentir sua falta...
Vou sentir sua falta.
Do melhor que conseguimos ser um para o outro.
O carinho das palavras, a esperança de um dia ficarmos juntos, as gentilezas e o olhar sereno.
Nossa única aflição era a saudade.
Depois as coisas mudaram, uma desconfiança aqui, uma palavra torta ali, um tanto faz no ar...
Faltaram as palavras que eu queria ouvir e sobraram as incompreensões.
Eu vou sentir falta do tempo em que a intimidade era mais importante que um post.
Sentirei falta da sua mão na minha coxa ao invés do celular.
E também vou sentir falta daquele olhar maroto que me olhava com atenção e nem se preocupava com os stories alheios.
Eu sentirei falta dos nossos momentos, os não compartilhados.
Nossa sintonia, nosso encostar de pele, nossos interesses em comum.
Eu vou sentir falta de tudo de bom que você trouxe para a minha vida e mesmo assim serei grata por tudo.
A gente já foi muito para agora ser tão pouco.
Eu já falei demais, sofri demais, tentei demais, senti demais...
Agora, eu só vou sentir a sua falta...
Vou sentir falta do meu bem, daquele que era um amigo com quem eu sempre podia contar e conversar.
Aquele com quem eu nunca me senti julgada.
Aquele para quem falei coisas nunca ditas.
E é por tudo isso que eu sinto e sentirei sua falta...
Do melhor que conseguimos ser um para o outro.
O carinho das palavras, a esperança de um dia ficarmos juntos, as gentilezas e o olhar sereno.
Nossa única aflição era a saudade.
Depois as coisas mudaram, uma desconfiança aqui, uma palavra torta ali, um tanto faz no ar...
Faltaram as palavras que eu queria ouvir e sobraram as incompreensões.
Eu vou sentir falta do tempo em que a intimidade era mais importante que um post.
Sentirei falta da sua mão na minha coxa ao invés do celular.
E também vou sentir falta daquele olhar maroto que me olhava com atenção e nem se preocupava com os stories alheios.
Eu sentirei falta dos nossos momentos, os não compartilhados.
Nossa sintonia, nosso encostar de pele, nossos interesses em comum.
Eu vou sentir falta de tudo de bom que você trouxe para a minha vida e mesmo assim serei grata por tudo.
A gente já foi muito para agora ser tão pouco.
Eu já falei demais, sofri demais, tentei demais, senti demais...
Agora, eu só vou sentir a sua falta...
Vou sentir falta do meu bem, daquele que era um amigo com quem eu sempre podia contar e conversar.
Aquele com quem eu nunca me senti julgada.
Aquele para quem falei coisas nunca ditas.
E é por tudo isso que eu sinto e sentirei sua falta...
outubro 20, 2019
outubro 13, 2019
De volta pra casa...
Gosto de voltar aqui às vezes.
Para ver meus progressos e retrocessos.
Pois aconteceram muitas coisas boas, como previsto ou sonhado.
Mas também aconteceram coisas com as quais eu ainda não sei lidar.
Ando desacreditada.
O mundo não anda sendo um lugar fácil de estar, ou talvez eu precise de drogas mais fortes para novamente vê-lo bonito.
Isso inclui endorfina, meu Deus, quantas vezes eu caminhei por horas até a angústia passar.
Quantas vezes me apeguei à pessoas que não estavam muito afim de se apegar.
Quantas vezes eu ri por fora enquanto sangrava por dentro.
Seguindo...
Ora forte, ora sensível...
Fui em busca de alcançar meus objetivos e hoje sinto que não há mais a necessidade de provar nada para ninguém, nem mesmo pra mim.
Ando cansada de ter que explicar tanto, de sentir tanto, de querer fazer do modo certo depois de tantas coisas erradas.
Esse tal de amor é algo que ainda não consigo compreender ou viver na plenitude que gostaria, porque ele depende de dois.
A gente vai pintando as coisas na cabeça, querendo que tudo funcione, que haja alguma coerência, algum equilíbrio, mas como não sou perfeita acabo me atrapalhando no meio do todo.
Tenho me dedicado demais, como sempre fiz.
Me passa um filme na cabeça, não dá para não pensar no que passei para chegar aqui.
Tem muita estrada e alguma experiência.
Tem muito amor e um pouco de ingenuidade.
Tem sentimentos que nunca abri para ninguém.
Talvez a velha regra de não se importar ainda seja atual.
Talvez a mentira ou a omissão ainda sejam mais usadas que a verdade.
Talvez eu tenha que novamente rever os sonhos ou mesmo deixá-los adormecidos para que aconteçam em seu tempo e não no meu.
E soltar...
E deixar que a vida se encarregue de colocar as coisas no seu lugar.
Embora nos últimos tempos eu tenha amado feito uma adolescente, a mulher madura grita me chamando de volta.
O tempo nos faz crer muito mais na própria intuição e o coração embora ainda tenha muita força, necessita ficar um pouco de lado.
Aquela vontade de deixar que acessem as minhas profundidades por vezes se questiona se o melhor ainda é ficar no raso.
De alguma coisa as experiências devem servir, nem que seja para não permitir nos deixar ferir.
Para ver meus progressos e retrocessos.
Pois aconteceram muitas coisas boas, como previsto ou sonhado.
Mas também aconteceram coisas com as quais eu ainda não sei lidar.
Ando desacreditada.
O mundo não anda sendo um lugar fácil de estar, ou talvez eu precise de drogas mais fortes para novamente vê-lo bonito.
Isso inclui endorfina, meu Deus, quantas vezes eu caminhei por horas até a angústia passar.
Quantas vezes me apeguei à pessoas que não estavam muito afim de se apegar.
Quantas vezes eu ri por fora enquanto sangrava por dentro.
Seguindo...
Ora forte, ora sensível...
Fui em busca de alcançar meus objetivos e hoje sinto que não há mais a necessidade de provar nada para ninguém, nem mesmo pra mim.
Ando cansada de ter que explicar tanto, de sentir tanto, de querer fazer do modo certo depois de tantas coisas erradas.
Esse tal de amor é algo que ainda não consigo compreender ou viver na plenitude que gostaria, porque ele depende de dois.
A gente vai pintando as coisas na cabeça, querendo que tudo funcione, que haja alguma coerência, algum equilíbrio, mas como não sou perfeita acabo me atrapalhando no meio do todo.
Tenho me dedicado demais, como sempre fiz.
Me passa um filme na cabeça, não dá para não pensar no que passei para chegar aqui.
Tem muita estrada e alguma experiência.
Tem muito amor e um pouco de ingenuidade.
Tem sentimentos que nunca abri para ninguém.
Talvez a velha regra de não se importar ainda seja atual.
Talvez a mentira ou a omissão ainda sejam mais usadas que a verdade.
Talvez eu tenha que novamente rever os sonhos ou mesmo deixá-los adormecidos para que aconteçam em seu tempo e não no meu.
E soltar...
E deixar que a vida se encarregue de colocar as coisas no seu lugar.
Embora nos últimos tempos eu tenha amado feito uma adolescente, a mulher madura grita me chamando de volta.
O tempo nos faz crer muito mais na própria intuição e o coração embora ainda tenha muita força, necessita ficar um pouco de lado.
Aquela vontade de deixar que acessem as minhas profundidades por vezes se questiona se o melhor ainda é ficar no raso.
De alguma coisa as experiências devem servir, nem que seja para não permitir nos deixar ferir.
fevereiro 28, 2019
Eu sei que há amor entre nós, mas é preciso um pouco de cuidado.
Na sua cidade venta muito, não podemos deixar que isso leve embora os nossos desejos.
Na minha cidade faz muito frio, não podemos deixar que isso esfrie nossos corações.
Eu desejo pra nós que seja sempre sol, que seja sempre verão, que seja sempre quente e que haja sempre suor.
Na sua cidade venta muito, não podemos deixar que isso leve embora os nossos desejos.
Na minha cidade faz muito frio, não podemos deixar que isso esfrie nossos corações.
Eu desejo pra nós que seja sempre sol, que seja sempre verão, que seja sempre quente e que haja sempre suor.
fevereiro 14, 2019
fevereiro 07, 2019
Sobre os testes...
Não sou um objeto para ser testada
Sou feita de carne, osso e coração.
Com muitos e infinitos defeitos, mas nenhum que prejudique mais outra pessoa do que a mim mesma.
Tenho antes de tudo o cuidado de ser sempre honesta, principalmente comigo, depois com o outro, nem sempre de uma maneira doce como eu gostaria, mas da maneira que sei e consigo ser.
Dispenso as validações nesta fase delicada da minha vida, prefiro que me presenteiem com a verdade, com o carinho, com a autenticidade e mesmo com as delicadezas que não sei oferecer.
Tem me faltado a generosidade da compreensão do que não entendo, pois na idade em que estou tudo se torna muito claro.
Quero apenas a simplicidade, o óbvio, o inteiro...
E cada vez que minha intuição grita, eu não quero silenciar, eu quero dar voz ao que sinto e ser ouvida.
Ando sem paciência para assuntos e atitudes repetitivas, quero o frescor da novidade, mas não necessariamente de pessoas novas, mas sim daquelas que se predispõem a crescer e evoluir junto comigo, a construir estruturas fortes, baseadas no amor, na confiança e em valores parecidos com os meus.
Sou feita de carne, osso e coração.
Com muitos e infinitos defeitos, mas nenhum que prejudique mais outra pessoa do que a mim mesma.
Tenho antes de tudo o cuidado de ser sempre honesta, principalmente comigo, depois com o outro, nem sempre de uma maneira doce como eu gostaria, mas da maneira que sei e consigo ser.
Dispenso as validações nesta fase delicada da minha vida, prefiro que me presenteiem com a verdade, com o carinho, com a autenticidade e mesmo com as delicadezas que não sei oferecer.
Tem me faltado a generosidade da compreensão do que não entendo, pois na idade em que estou tudo se torna muito claro.
Quero apenas a simplicidade, o óbvio, o inteiro...
E cada vez que minha intuição grita, eu não quero silenciar, eu quero dar voz ao que sinto e ser ouvida.
Ando sem paciência para assuntos e atitudes repetitivas, quero o frescor da novidade, mas não necessariamente de pessoas novas, mas sim daquelas que se predispõem a crescer e evoluir junto comigo, a construir estruturas fortes, baseadas no amor, na confiança e em valores parecidos com os meus.
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