agosto 30, 2023

Parei.
Respirei.
Pedi um sorvete.
Era tudo diferente.
A sorveteria, os sabores e a parada.
Sentei do lado de fora.
Os aviões passavam.
Comecei a sentir um vento gelado.
Era final de tarde, final do dia.
Muito pistache.
Mais pistache.
Baunilha, damasco e castanha de caju.
Havia uma gente simpática por ali.
Adoro ver gente feliz.
O moço colocou mais sorvete do que deveria.
Fiquei por uns 30 minutos ali, olhando para o nada, sem pensar em nada.
Uma amiga me chama.
Fotos felizes, um presente que dei no verão passado, sorrisos.
Adoro ver minha amiga feliz.
Caminhei por um tempo.
Observei o bairro.
Pensei: eu gostaria de morar aqui.
No caminho um amigo manda uma mensagem.
Vamos começar a pensar em um novo projeto.
O objetivo era voltar para casa.
Passei no supermercado. 
Cantei baixinho, vi olhares de julgamento.
Eu agradeci por dentro.
Depois das 22 não respondi mais ninguém.
O bom de se estar em paz é saber que nada de fora tem tanto poder.
Adoro olhar no espelho e dizer: você está feliz!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.