setembro 17, 2022

O que pensei quando fiz 50 anos

 Pensei tanto.

 É o que mais tenho feito nos últimos anos.

 Não há mais tempo a perder, somente ganhar.

 Houveram perdas, decepções e tristezas.

 Mas também foram inúmeros os momentos em que eu gostaria de ter parado no tempo e congelado.

 Vivi muito.

 Tenho uma maneira muito particular de fazer isso. 

 Há quem diga que trabalho muito, isso é um fato. Mas quando digo que vivo muito, o trabalho não poderia ficar de fora.

 Todas as áreas que escolhi como prioritárias me consomem em teores iguais, óbvio que cada uma com seus desafios, mas à todas me entrego de maneira única.

 Tudo que sinto, sinto muito.

 Com o tempo e muita terapia, modular emoções tornou-se uma constante.

 Se sou mistério para outros, sei bem quem sou, é isso o que realmente importa.

 Nada meu exagera ou transborda, senti na pele o quanto isso é perigoso e dói.

 Expectativas não são criadas.

 Virgem com ascendente em Capricórnio, Terra, Terra.

 Há quem goste.

 Eu gosto, me gosto como sou.

 Sem tirar e nem por, mais uma vez, sem exageros.

 Simplesmente gosto.

 Completo hoje 50 anos.

 Um pouco anestesiada pela própria vida, pelo que sou e também não sou.

 Não penso mais no que falta, tenho mais do que mereço.

 Penso que hoje só preciso agradecer.

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 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.