outubro 07, 2020

 Não preciso mais de preencher nada, pois me sinto livre de angústias e vazios.

 Não escrevo para ninguém. Eu escrevo para me entender.

 Deixo correr os dedos ou a caneta.

 Observo meus tempos e minha pontuação.

 Livre das vaidades, não sinto a necessidade de atenção.

 Quero circular e não ser notada.

 Aprendi a observar, a ouvir e a me colocar quando necessário.

 Cansei de argumentação, deixo isso para quando for realmente necessário.

 A sofisticação para mim é uma casa silenciosa, florida, com adega cheia e gente interessante para conversar.



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 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.