outubro 28, 2018

Acho que uma das coisas que a gente tem a obrigação de fazer pela gente é descobrir quem realmente se é e o que você merece.
A gente passa a vida em busca das respostas, que geralmente vem de fora, quando o correto no meu entendimento seria vir de dentro.
Nos envolvemos com os dramas alheios como se eles fossem nossos.
Nos sensibilizamos por suas dores e dissabores.
Oferecemos sem resistência o amor que deveríamos nos dar todos os dias, gentil e abundantemente.
Entramos em relacionamentos com motivo para o possível término, ou vamos embora porque as coisas complicam.
Sem se dar conta de que é nas complicações que o amor surge.
Por isso a importância de ficar por perto mesmo que em silêncio.
Acho que muitas coisas não vão para frente por causa da desistência e do abandono.
A gente precisa aprender a não dizer adeus tão depressa, porque as coisas mudam, eu mesma mudo todos os dias...
O que a gente precisa é ter coragem o suficiente para desbravar a natureza um do outro, como fazemos ao viajar para um lugar desconhecido.
A graça e a recompensa da dificuldade é isso, quando os dois se fortalecem e juntos seguem em uma mesma direção, companheiros...
A gente tem que deixar o amor correr solto, feito criança, pois quem sabe assim ele volte do jeito certo, sem pedir, autêntico, livre e espontâneo.

outubro 27, 2018

Sobre o que e quem me importa...


Tudo que me importa é sempre muito.
Não sei dividir atenções, afetos e tempo.
Acho que quem divide muito acaba não se doando por inteiro, e partes, elas não me interessam mais.
Sempre quis alguém com mais maturidade que eu, pois muitas vezes eu me perco no meu mundo cheio de imaginação.
Sempre quis alguém que provocasse em mim as melhores emoções, as mais positivas e altruístas, as mais leves...
Sempre quis mais da vida e sentia que ela também queria de mim.
Continuo intensa, mas hoje me tornei menos exigente.
Abri mão das lutas e das certezas.
Não quero insistir tanto, não quero ter que provar que estou certa, quero apenas sentir que alguém se importa, tanto quanto eu.

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.