Vivo na corda bamba entre o amor e a razão.
Embora saiba que praticidade não combina com afeto.
Penso em quantas vezes me boicotei pelo medo de sofrer, quantas vezes sofri as consequências por falar demais, quantas vezes apontei a falha do outro sem querer enxergar as minhas...
Vivo oscilando entre o que desejo e o que realmente posso ter.
Vivo tentando me encaixar em contextos que não são meus, mas que eu desejaria que fossem.
Vivo errando, ansiando pelo dia em que realmente acertarei.
Seguro o choro e finjo ser fortaleza.
Tento ser aquilo que almejo e tento viver o que acho bonito.
Quero ser o que não fui para quem sabe chegar ao que sempre quis.
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Quanto mais vc tentar fugir de quem vc é, mais a vida vai te puxar pra quem vc sempre foi. As vezes tentando dar um giro, se faz um giral.... Mas pra quem vive transbordando, esse tipo de coisa é natural... Para os que transborda, a paz é uma coisa difícil de conseguir, mesmo querendo tê-la... É preciso aceitar quem é, esperar que as pessoas o queiram como vc é, não como acham que deve ser. A corda entre o amor e a razão não pode nem deve ser "bamba", tem que ser como um macarrão que se possa encenar a cena do filme "A dama e o Vagabundo". Barriguinha cheia, amor que transborda, perto ou longe, o importante é que o sentimento exista e seja recíproco, esse é o combustível que faz a fagulha permanecer sempre acesa. Que seja feliz com suas escolhas.
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