Sou tantas e quantas eu quiser.
E em todas, sou sempre autêntica.
Ou sou, ou não sou.
Não consegui aprender nada sobre esse “caminho do meio”.
Aprendi a modular os excessos, mas minha alma de tranquila não tem nada.
Ela quer sempre muito e mais.
Decidi aceitar o que não tem jeito.
Já me cobrei mais do que o necessário e cheguei onde eu quis.
Ouvi opiniões, mas as minhas sempre me guiaram.
Elogio menos. Critico mais.
Ser fiel ao que sinto foi a maior prova de amor que dei a mim mesma.
Tive alta da terapia, é tempo de andar com as próprias pernas. Sem muletas.
Não agradar o tempo todo é uma liberdade.
Holofotes apenas para egos necessitados.
Não preciso de mais luz. Já nasci iluminada.