Quando o amor a que me dedico transborda, me aconchego em meus próprios braços.

 Balanço a minha rede. 

 Nino a mim mesma e embalo meus sonhos.

 Há generosidade nas minhas palavras e nos meus gestos.

 Me abraço, sem apertar.

 Acaricio meu rosto com a ternura que mereço.

 Cuido do que comer e vestir.

 Me apresento para a vida e sorrio.

 E ela então, se apaixona por mim.

 Quando eu consigo apaziguar o coração de todas as mulheres que moram em mim, o meu coração fica tranquilo.

 Quando abro a janela todas as manhãs e me deparo com uma nova construção eu penso que não apenas preciso, mas necessito de horizontes.

 Intuição é a arte se se ouvir.

 Não meço a minha força pelas minhas vitórias.

 Mas sim, por todas as vezes que mesmo sem forças, me levantei e dei o meu melhor.

  Sei tanto de mim.

  E busco, busco, busco…

  Quero sempre olhar no espelho e poder dizer: você me surpreende!

Tenho necessidades básicas.

 

Estar só comigo de vez em quando é uma delas.

Gosto de estar com alguém que respeite as minhas falas e aprecie os meus silêncios.

Sou festa, mas também sou recolhimento.

Beber me cala.

 

Uso as palavras com grande frequência, por vezes, gosto da ausência delas.

Com tantas influências, te digo, não sou influenciável.

Muito para mim pode ser pouco. E o pouco é insuficiente.

Generosidade é ter grandeza de alma.

Da vida, espero sempre mais e melhor.