O recolhimento é um presente.
Estes dias me trouxeram ainda mais senso de merecimento e direção.
Dificilmente as pessoas sabem responder para onde estão indo.
Eu sei do meu caminho.
Sei de tudo que passei. Sei onde estou e sei onde quero chegar.
Se o ser humano é uma imensidão, insistir em relações rasas é uma escolha.
As pessoas mais interessantes que conheci, foram as das relações formatadas fora da superfície.
Em patamares seguros e práticos, seguimos.
Mesmo que vez ou outra algo saia do controle, como agora, seguimos.
Não ser mais controlada pelas emoções me causa algum estranhamento, mas me trouxe uma paz que você não tem ideia.
Quando tento explicar algo mais sério e você me faz cair na gargalhada, eu penso: te falta um refinamento.
Assim como me falta mais leveza…
Por isso permito que me guie por novos caminhos, para experimentar novos sabores, para beber água da fonte e restaurar a sede de vida.
Viciamos nos complementos.
Em descobertas e novas experiências.
Mas ao mesmo tempo, o vício não nos escraviza.
Viciamos em viver soltos, porém, cuidadosos.
Nada foi premeditado, nenhuma palavra ensaiada, não queremos show.
Deixamos este lugar para os artistas.
Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém. O que devo temer, é perder a mim mesma.