O que é superar?
É entender o fim.
A dor tem uma função: ensinar.
Porque amor não dói.
E a ninguém devemos mostrar o quanto valemos a pena.
Se o ser humano é uma imensidão, insistir em relações rasas é uma escolha.
As pessoas mais interessantes que conheci, foram as das relações formatadas fora da superfície.
Em patamares seguros e práticos, seguimos.
Mesmo que vez ou outra algo saia do controle, como agora, seguimos.
Não ser mais controlada pelas emoções me causa algum estranhamento, mas me trouxe uma paz que você não tem ideia.
Quando tento explicar algo mais sério e você me faz cair na gargalhada, eu penso: te falta um refinamento.
Assim como me falta mais leveza…
Por isso permito que me guie por novos caminhos, para experimentar novos sabores, para beber água da fonte e restaurar a sede de vida.
Viciamos nos complementos.
Em descobertas e novas experiências.
Mas ao mesmo tempo, o vício não nos escraviza.
Viciamos em viver soltos, porém, cuidadosos.
Nada foi premeditado, nenhuma palavra ensaiada, não queremos show.
Deixamos este lugar para os artistas.
Tempo que tudo resolve.
Que elucida.
Que transforma.
Tempo que enriquece meus dias e minha vida.
Experiência que se ganha a cada vivência.
Que tudo muda, inclusive a mim.
Que tudo libera.
Que flui, que se esvai, que acaba.
Tempo que liberta.
Que tira todas as ilusões.
Tempo que traz o bom, o belo e o improvável.
Tempo que é o mestre de todo entendimento.
“Transformai as velhas formas do viver.”
Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém. O que devo temer, é perder a mim mesma.