Sob o tapete marron e através de cortinas verdes, é esse o meu olhar da janela.
Meus olhos se perdem no horizonte que mistura o céu azul de um outono frio, mas ensolarado.
O cheiro do mato, da grama, da terra, dos eucaliptos.
A temperatura queima a minha pele e me arrepiam os pelos.
O som do nada, o som do silêncio.
Estar comigo é um presente que me dou vez ou outra quando a rotina não me massacra.
Saio do automático para simplesmente estar na minha própria companhia, inteira.