Fui me desconstruindo.
De tudo que me causava dor, senti até o final.
Até sangrar, até doer tudinho que precisava doer.
Sair deste lugar foi uma despedida de uma pessoa que via tudo de uma maneira muito simplista, sensível e porque não dizer também ingênua.
O sofrimento me roubou uma parte que eu considerava bonita, mas me acrescentou a sabedoria que até então eu não tinha.
Mudar o foco me fez mudar meu próprio caminho.
Tudo foi se modificando e o modo de ver, sentir e assimilar as coisas e as pessoas também se transformou.
E mais uma vez a vida me acrescentou pessoas e me tirou outras.
Só permanece quem aceita que o meu tamanho sou eu mesma que determina.
Não sou o que um dia me disseram e isso é libertador.