maio 13, 2021

 Se entregar é mais do que tirar a roupa.

 E quando eu não me entrego, a última coisa que tiro é a roupa.

 Na seleção da memória, pouca coisa ficou.

 Tenho um jeito todo meu de não guardar as coisas, mas muitas vezes as coisas chegam até mim sem procura. 

 De tudo que peço, recebo mais do que espero.

 Não espero mais para que a minha expectativa não passe na frente da razão.

   Nenhuma relação sobrevive ao morno, pelo menos não para as mais próximas.

   

 

maio 07, 2021

 Aprendi a me dar o amor que eu sempre busquei.

 Não me preenche mais o que vem de fora, mas o que de mais bonito eu tenho.

 Não sou de desafetos nem confusão.

 Sou a soma de uma construção contínua , sol a sol.

 Não aceito mais nada que me invade. Nada que me desrespeite. Nada que me dói.

 Mereço tanto, que não me deixo mais cansar.

 Me falta tempo para o que não me acrescenta.

 De resto e resumidamente: estou feliz e não permito que mais nada me tire deste caminho.

 Andei só. 

 Mas não quero permanecer assim.

 Porém, com todas as exigências do momento.

 Só aí, muita gente fica para trás.

 Mergulhar em gente rasa é traumatismo craniano na certa! 

maio 06, 2021

 Deus me deu um coração gigante.

 Não sou de guardar rancor e muito menos acumular mágoas.

 Mas em contrapartida me deu também uma mente que não esquece do que me fizeram.

 Os meus limites sou eu quem dou.

 Erros? Só se forem novos.

 Os antigos eu já aprendi.

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.