As coisas não são minhas.
Emprestaram- me.
Não quero o peso do pertencimento.
Cultivo a liberdade do ir e vir.
“Mas é só quando você quer?”
É apenas quando me sinto confortável.
De gente e coisas baratas o mundo está cheio.
Eu busco o raro, o incomum, o autêntico...
Se não posso ter o verdadeiro não vou me contentar com cópias.
Sobre as verdades que eu sempre quis saber, não me interessam mais...
Porque eu haveria de querer saber de algo que você não fez questão de me contar?
Não compreendes que a graça está na intimidade?
Não compreendes que queria saber mesmo era de ti?
Não compreendes que amor é isso?
Não compreendes minha alma sempre tão despida para você?
Não.
Você realmente não compreendeu nada.
Posso ser muitas, mas só quando eu quiser.
Posso ser muito mais e também muito menos.
A questão é estar com alguém que entenda os meus limites.
Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém. O que devo temer, é perder a mim mesma.