agosto 23, 2011

Faz frio.
Um banho quente.
Uma taça de vinho.
Queijos.
Um apartamento limpo, com cheiro de lavanda.
Eu olho em volta, não há ninguém.
A minha presença preenche os espaços, cada qual, com seus objetos, seus significados...
Minha orquídea desabrocha...
Até as plantas gostam deste lugar.
Eu busquei tanto esta paz, este momento...
Eu pensei que não conseguiria chegar, eu duvidei da minha capacidade de seguir...
Mas aqui estou.
Plena.
Tranquila.
Feliz.
Mais uma taça de vinho.
Frio.
Que frio?
Existe um verão inteiro dentro de mim, mar, sol, meu Deus...
Que venham as caipirinhas!

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.