dezembro 26, 2021

Tarja branca

Tenho estado calma. Tem sido este meu estado mais constante.

Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar.

Feito gaivota liberta, voos altos, outros rasantes, mas serena e tranquila.

Mesmo as grandes emoções, não me desestruturam mais.

Com testes diários e constantes, encontrei um ponto de equilíbrio aliado à pontos de apoio.

Por várias vezes, o que de melhor posso oferecer é o meu silêncio.

Já não há a necessidade de nada que se precisa provar, ou influenciar.

A vida muda e a gente muda também.

Muda a energia, muda a receita, inclusive a médica.

Estou tomando tarja branca e não pretendo parar.

 

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 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.