Mas o que você faz?
Faço tudo o que me permitem os desejos.
Há algum tempo não venho aqui.
Tenho estado em muitos lugares, mas tenho sentido saudades de mim.
E o tempo, este tão apressado tempo, tem seguido em uma velocidade absurdamente ligeira.
O que faz muitas vezes, atropelar e me sentir atropelada.
Cobrar e me sentir cobrada.
Apressar e me sentir apressada.
Tempo sem trégua.
Tempo que me engole sem dó.
Tempo que passa, e passa, e passa…
Tempo de alinhar.
Tempo que me falta e que tento a todo momento, doar aos que amo.
Tempo que me faz priorizar tantas coisas e muitas vezes esquecer do principal, de mim.
Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém. O que devo temer, é perder a mim mesma.