março 03, 2022

Instintivamente resisti aos altos e baixos da vida, de energia, de poder ou oportunidades.

 Sobrevivi a cada dádiva positiva, a cada consequência não tão boa, e ainda mantive o relacionamento comigo e com o outro.

 É sempre bom e necessário enfrentar aquilo que a gente mais teme.

fevereiro 24, 2022

 Jung é mesmo foda!

 Quando você mergulha no seu inconsciente eis que surge a consciência.

Sobre o que temos conversado, você não tem ideia de como mexeu comigo.
 
Apontamentos coerentes e muita vezes tão críticos.

Me fazem ponderar, pensar e repensar.

Mas não no sentido exaustivo e sim no sentido positivo.
 
Deixar a marcação de palco e ser mais natural.

É preciso paciência para acessar meus conteúdos, a espontaneidade hoje já não é meu forte.

Sobre a pressa e o caminho

 Já tive tanta pressa.

 Já corri tanto.

 Na ânsia de buscar não sei o que e ir para não sei onde.

 Meus passos sempre caminhavam com outros 

 O objetivo era “caminhar junto”.

 Até que um dia, eu fiquei para trás.

 Olhando de longe, sem ao menos me despedir direito, vi tudo se perder e se distanciar.

 E então pude compreender que não devo mudar meu caminho para acompanhar os outros.

 Todo “caminhar junto” deve ser espontâneo, leve e alegre.

 Deve proporcionar prazer a quem caminha e também a quem acompanha.

 O que por muitas vezes, não necessita de grandes roteiros

 Hoje dou os meus próprios passos sem me preocupar se há um acompanhante ou não.

 Aprendi a apreciar sozinha cada detalhe, cada tempo que tenho na minha própria companhia…

 Aprendi a viver de uma maneira mais contemplativa.

 Sem precisar correr, tive mais clareza para ver novas possibilidades.

 Agora vou mais devagar, aprecio o caminho de maneira intensa e inteira.

 Sem correr ou sem me demorar, vou no meu tempo, com meus passos, no meu próprio ritmo.

 E o fato de não ter a ansiedade de chegar, conheço enfim outros cenários e paisagens, que me enchem de energia boa instigando outros a me seguir.

  

 

fevereiro 23, 2022

A-MAR

 O medo de amar é totalmente justificável por tudo que você já viveu.

Mas ele é totalmente injustificável com tudo aquilo que você pode viver.

Ainda que você mergulhe fundo no oceano, ainda sim, estará consigo mesma.

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.