novembro 16, 2021

 Quando me libertei das minhas próprias correntes pude então sentir o gosto da liberdade de ser ou estar.


Amor próprio

 Você está com cara de quem está apaixonada!

 Você acertou, eu nunca estive tão apaixonada por mim mesma.

 

novembro 15, 2021

 Eu no meio do verde sempre fico mais colorida.

 A normalidade não me assusta, ela é o que é.

 A anormalidade sim, há sempre muita dor escondida na dificuldade de se adaptar, ou no mínimo, se colocar no lugar do outro.

Não é normal alguém que vive num mundo com tantos milhões de pessoas, achar que o mesmo gira em torno dele.

Expressive writing

 Reescrever a minha história, ora com emoções escondidas, coisas bem ou mal resolvidas, histórias e mais histórias organizadas em minhas caixinhas próprias.

Já foram cadernos e mais cadernos.

Bloco de anotações e papeluchos.

Caderninhos de viagem coloridos.

Minha escrita sai e junto com ela alguns pesos que carreguei.

Aqui acaba sendo bem prático e ecológico.

Gosto de praticidade, embora eu não a considere muito saudável.

novembro 11, 2021

 Da vida pouco ainda sei, mas muito já vivi.

 Mas não tanto o suficiente para receber o título de mestra.

 Ainda tenho muito o que aprender para só assim poder ensinar.

 Não guardo mágoa de ninguém, mas não esqueço das lições mais difíceis.

 Afinal foi com elas que aprendi que a gente nunca sabe de nada e nem de ninguém.

 Quem mais desejo aprimorar sou eu mesma.

Só o tempo me trouxe a real compreensão das coisas, dos fatos, das pessoas…

Nem toda companhia está presente.

Nem toda palavra representa um sentimento real.

Nem tudo que vivemos fica guardado para sempre.

A vida muda e a gente tem que fazer o mesmo para não ficar obsoleto.

O tempo me mostrou muito sobre mim mesma, é esse o foco.

Nem toda prática está aliada a teoria.

Palavras são só palavras.

Os desafios dão lugar a algo mais concreto, palpável e maduro.

Tem uma hora em que a gente se cansa de brincar de viver para realmente viver de fato!

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.