Pessoas que nos fazem abrir o coração ou os olhos, sempre nos ensinam grandes lições.

Vício bom

 Estou viciada em vida real.

 Com pessoas de verdade, sem filtro.

 Viciei em tempo de qualidade, presença e afago.

 Onde conversa inteligente é melhor que tela de celular.

 Troquei vazio por uma vida preenchida com momentos, aromas, sabores e palavras  bonitas.

  Um vício em preencher a vida com gentileza e uma realidade leve.

  Não me preocupo mais com o nível da bateria, mas sim o nível das pessoas que estão ao meu lado.

  Ultimamente me embriago de lucidez e brindo a vida sem a necessidade de mostrar, só viver.

 

 Quando a razão entra em cena as confusões internas são organizadas e simplificadas.

 “Quem sabe um dia…” é um tempo longo demais.

Ser você mesma com inteireza.

Sem filtro.

De verdade.

Gosto deste estado chamado completude.

Joia rara

 Despeço-me dos meus quase amores com toda honra e respeito que eles merecem.

 Foram fundamentais para uma construção sólida, que me trouxe a modulação de emoções.

 A poeira que jogamos para baixo do tapete, nos incomoda em algum momento.

 Gera uma alergia, um desconforto que não é para ser tratado como algo natural.

 O natural é o estar bem. É o equilíbrio de uma vida vez ou outra desequilibrada, mas ainda assim, gostosa de ser vivida.

 Um sentimento autêntico de paz.

 Uma leveza sem esforço.

 Voltar ao passado esclarece o presente e nos traz uma visão positiva de futuro.

  As experiências fazem parte desta auto lapidação, afinal, um diamante é um diamante.

  E seu valor é proporcional à sua raridade.

 

 

 

 Se a carne pode ser invadida, o coração e a alma, não.