setembro 18, 2021

 Um ano se passou e quanta coisa aconteceu…

Eu ainda me surpreendo quando pergunto como a pessoa está e ela me responde: na mesma.

Meus anos caminham com uma velocidade absurda, me trazendo e experiência, rugas e marcas.

Um cansaço que muitas vezes se extende mais do que eu gostaria.

Me calei mais.

Já não sou mais tão falante e aí me perguntam se estou triste.

Pode ser que sim.

Da mesma maneira em que já fui muito feliz, às vezes me considero triste.

Uma melancolia sem sentido, uma saudade do que gostaria de ter vivido e não vivi.

Quando os tempos são diferentes, não há o que acerte o compasso.

Fui me dedicando a novos projetos.

Em todos eles tive sucesso.

Sempre soube que a tudo que nos dedicamos, cresce e se desenvolve.

Então deixei de me doar tanto aos outros para me amparar.

Conheci o calor de novos abraços.

Ouvi novas palavras.

Tudo me enriqueceu de um jeito novo.

Trago estas experiências, assim como as minhas dores, os meus lamentos, a vida deixou de ser cor-de-rosa e se tornou neutra.

Eu decido as cores, antes que alguém decida por mim.

O comando agora é meu, agora mais do que nunca sei que este volante só pode ser meu.

setembro 12, 2021

 Sei que fui a melhor pessoa sempre que fui bem tratada e amada.

 Em outros cenários fui o que consegui ser.

 Sinto dor quando rejeitada, sinto raiva quando me sinto protelada, questiono o amor que me fizeram crer que era amor.

 As pessoas falam muito sobre esse tema, mas poucas sabem o que significa e como viver esse algo tão sublime, profundo e que nos faz tão melhores.

 Nenhum tipo de droga me fez tão mal quanto algumas pessoas.

 Isso inclui chocolate e bebida.

 Hoje eu voltei ouvindo as músicas que me marcaram.

 Não sei o que houve, elas me tocaram, mas depois eu me percebi dizendo a mim mesma: foi melhor assim! 

setembro 07, 2021

 Vai ter sempre alguma coisa além do que eu vejo.

 Mas do que eu sinto, não.

 Os meus excessos vão dando lugar ao sereno e tranquilo, pelo menos por fora.

  Por dentro eu sou sempre a mesma.

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.