abril 02, 2021

 É como te falei, adotei novos critérios.

 O que houve de um ano pra cá? 

 Muita, muita coisa.

 Ainda me parece difícil confiar e acreditar no que me dizem, embora hoje eu saiba muito mais sobre o meu próprio valor.

 Confio em mim. Mas não confio no outro.

 Construí muros altos, mantive distância bem segura de tudo que se aproximou.

 Me tornei ainda mais seletiva.

 Eu não sou de guardar mágoa de ninguém, mas boa memória eu tenho.

março 30, 2021

 Nunca gostei dos iguais.

 Nem de nada, nem ninguém que fosse cópia de outro alguém.

 Por isso a manada não me atrai.

março 29, 2021

 E então você se vestiu de mulher forte de novo.

 De mulher madura, que sabe o que quer e também o que não quer.

 Voltou para o seu equilíbrio, organizou todos os sentimentos em caixinhas e se organizou de novo.

 Sentia-se produtiva e tudo corria bem.

 Era um tempo novo em que tudo que era velho havia ficado para trás.

 Havia reciprocidade em suas ações, diálogos, afetos.

 Descobria-se de novo envolta em novidades.

 E tudo era muito nítido para quem a percebia.

 

  

março 28, 2021

março 21, 2021

 Você pode escolher. 

Ser alegre, ser triste ou algo no meio disso, seria morno a palavra? 

 Você pode escolher.

  Sentir medo, ser corajoso ou algo no meio disso, seria sem atitude? 

  Você pode escolher.

 Se comunicar, se calar ou algo no meio disso, seria prolixo?

 Você pode escolher.

 O profundo, o raso ou a margem.

 Sempre temos escolhas e elas por si só já nos define, já mostra ao mundo e aos outros como somos.

 Respeito o jeito de cada um e o que pode ser.

 E diante disso, escolho também se desejo ficar.

 

 

 Seja seu próprio palco.

 Não se preocupe com os bastidores.

 Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém.  O que devo temer, é perder a mim mesma.