Medo.
Ele te sufoca.
Te faz diminuir a velocidade.
Te tira a voz.
E se acabar o vinho?
E se acabar a relação?
E se acabarem os recursos?
E se acabar a vida?
E se acabar o chocolate?
Medo.
Ele te sufoca.
Te faz diminuir a velocidade.
Te tira a voz.
E se acabar o vinho?
E se acabar a relação?
E se acabarem os recursos?
E se acabar a vida?
E se acabar o chocolate?
De mãos dadas com a harmonia.
Iluminada pelo sol.
Pés na areia.
Leve.
Vestida da cor do mar.
Confortável na minha própria pele.
Gosto de ir na contramão da massa.
Diamantes são raros.
O que mais tem é gema sintética.
Então mais uma vez, eu volto.
Me sentindo um peixe fora d’água, com a sensação de não pertencimento, distante e muito além e com uma culpa enorme por isso.
Do que eu achei que tivesse superado, não ainda não, não me sinto confortável neste lugar tão pequeno.
Não me encaixo. Fica apertado demais.
Preciso de lugares em que eu possa respirar sem medo, sem preocupação e sem sentir que de alguma maneira, meu jeito é mais do que podem suportar.
Não existe fórmula mágica.
Muito menos a compreensão total de todas as etapas.
Compartilhar o meu caminho seria de muita arrogância, talvez o seu caminhar seja melhor que o meu, apenas precisa de alguns ajustes.
No final é você mesmo quem vai ter que fazer acontecer.
Com passos firmes e inquietos, com a cabeça nas estrelas e um coração bom.
Quando a sua felicidade inclui fazer outras pessoas felizes também, não há como dar errado.
Aprendi com o sofrimento que nunca devo ter medo de perder alguém. O que devo temer, é perder a mim mesma.